Terminologias retiradas do
vocabulário da Psicanálise (Laplanche e Pontalis), do Dicionário Universal,
Dicionário Piagetiano, Dicionário Junguiano e outras fontes.
ABERTURA (PIAGET)
Realização
das possibilidades operativas de uma estrutura de comportamento (verbal,
motora e mental).
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ACOMODAÇÃO (PIAGET)
Processo
proposto por Piaget, segundo o qual a pessoa modifica a estrutura existente:
ações, idéias ou estratégias, para adequar-se a novas experiências.
Reestruturação dos esquemas de assimilação. O novo conhecimento representa a
acomodação.
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ADAPTAÇÃO (PIAGET)
De
acordo com Piaget, também caracteriza o funcionamento intelectual e físico. A
assimilação e a acomodação são partes do processo de adaptação. movimento de
equilíbrio contínuo entre a assimilação e a acomodação. O indivíduo modifica
o meio e é também modificado por ele.
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ADOLESCÊNCIA
O
período da vida humana entre a puberdade e o estado adulto; mocidade.
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AFETIVIDADE
Conjunto
de fenômenos psíquicos manifestados sob a forma de emoções ou sentimentos e
acompanhados da impressão de prazer ou dor, satisfação ou insatisfação,
agrado ou desagrado, alegria ou tristeza etc.
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AFETO
Termo
que a psicanálise foi buscar na terminologia psicológica alemã e que exprime
qualquer estado afetivo, penoso ou desagradável, vago ou qualificado, quer se
apresente sob a forma de uma descarga maciça, quer como tonalidade geral.
Segundo Freud, toda pulsão se exprime nos dois registros, do afeto e da
representação. O afeto é a expressão qualitativa da quantidade de energia
pulsional e das suas variações.
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AGRESSIVIDADE
Tendência
ou conjunto de tendências que se atualizam em comportamentos reais ou
fantasísticos que visam prejudicar o outro, destruí-lo, constrange-lo,
humilha-lo, etc. A agressão conhece outras modalidades além da ação motora
violenta e destruidora; não existe comportamento, quer negativo (recusa de
auxílio, por exemplo) que positivo, simbólico (ironia, por exemplo) ou
efetivamente concretizado, que não possa funcionar como agressão. A
psicanálise atribuiu uma importância crescente à agressividade, mostrando-a
em operação desde cedo no desenvolvimento do sujeito e sublimando o mecanismo
complexo da sua união com a sexualidade e da sua separação dela. Esta
evolução das idéias culmina com a tentativa de procurar na agressividade um
substrato pulsional único e fundamental na noção de pulsão de morte.
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ALEXIA
Impossibilidade
patológica de ler.
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AMBIVALÊNCIA
Presença
simultânea, na relação com um mesmo objeto, de tendências, de atitudes e de
sentimentos opostos, fundamentalmente o amor e o ódio.
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AMNÉSIA INFANTIL
Amnésia
que geralmente cobre os fatos dos primeiros anos da vida. Freud vê nela algo
diferente do efeito de uma incapacidade funcional que a criança teria de registrar
as suas impressões; ela resulta do recalque que incide na sexualidade
infantil e se estende à quase totalidade dos acontecimentos da infância. O
campo abrangido pela amnésia infantil encontraria o seu limite temporal no
declínio do complexo de Édipo e entrada no período da latência.
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ANARTRIA
Dificuldade
ou impossibilidade de articular certos sons.
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ANGÚSTIA ANTE UM PERIGO REAL
Termo
utilizado por Freud no quadro da sua segunda teoria da angústia: angústia
perante um perigo exterior que constitui para o sujeito uma ameaça real.
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ANGÚSTIA AUTOMÁTICA
Reação
do sujeito sempre que se encontra numa situação traumática, isto é, submetido
a um afluxo de excitações, de origem externa ou interna, que é incapaz de
dominar. A angústia automática opõe-se para Freud ao sinal de angústia.
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ANIMA (JUNG)
Componente
feminino inconsciente do psiquismo humano e núcleo arquetípico da imagem
inconsciente feminina.
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ANIMISMO (PIAGET)
concepção
de objetos inanimados com vida ou intencionalidade. Por exemplo: quando a
criança diz que 'o carro do papai foi dormir na garagem'.
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ANIMUS (JUNG)
Instância
inconsciente do psiquismo humano e núcleo arquetípico da imagem inconsciente
masculina.
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ANOMIA
Perda
da faculdade de contar os objectos e de reconhecer os números.
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ANOREXIA
Falta
de apetite; inapetência.
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ANULAÇÃO (-RETROATIVA)
Mecanismo
psicológico pelo qual o sujeito se esforça por fazer com que pensamentos,
palavras, gestos e atos passados não tenham acontecido; utiliza para isso um
pensamento ou um comportamento com uma significação oposta. Trata-se aqui de
uma compulsão de tipo 'mágico', particularmente característica da neurose
obsessiva.
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APARELHO PSÍQUICO
Expressão
que ressalta certas características que a teoria freudiana atribui ao
psiquismo: a sua capacidade de transmitir e de transformar uma energia
determinada e a sua diferenciação em sistemas ou instâncias.
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APATIA
Insensibilidade;indiferença;impassibilidade;inércia;marasmo.
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APRAXIA
Incapacidade
de executar os movimentos coordenados, sem que exista paralisia; perda da
faculdade de apreciar as formas dos objectos.
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APRENDENTE
É o
sujeito que apresenta um desejo de conhecer, de construir o pensamento, de
compartilhar. É um sujeito livre para criar e se expressar, que experimenta -
mesmo que com medo de errar e assume a autoria de seu pensamento (Taís
Aparecida Costa Lima)
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APRENDIZAGEM
Ação de
aprender; aprendizado.
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APRENDIZAGEM (PIAGET)
Modificação
da experiência resultante do comportamento.
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ARQUÉTIPO (JUNG)
Representação,
no inconsciente coletivo, de alguma experiência arcaica da experiência
humana, isto é, de alguma daquelas experiências que todos os seres humanos,
em todas as épocas e lugares, já viveram; por isto, é sempre uma imagem
coletiva em sua intensidade e atributos.
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ASSIMILAÇÃO (PIAGET)
Processo
de incorporação de uma nova experiência ou informação que se ajusta à
estrutura existente. Um conceito básico na teoria de Piaget. Incorporação da
realidade aos esquemas de ação do indivíduo ou o processo em que o indivíduo
transforma o meio para satisfação de suas necessidades. O conhecido
(conhecimento anterior) representa a assimilação. Só há aprendizagem quando
os esquemas de assimilação sofrem acomodação. Assimilação e acomodação são
processos indissociáveis e complementares.
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ASSOCIAÇÃO
Termo
emprestado do associacionismo e que designa qualquer ligação entre dois ou
mais elementos psíquicos, cuja série constitui uma cadeia associativa. Às
vezes o termo é usado para designar os elementos assim associados. A
propósito do tratamento, é a última acepção que nos referimos quando falamos,
por exemplo, das 'associações de determinado sonho', para designarmos,
naquilo que o sujeito fala, o que está em conexão associativa com esse sonho.
No fundo, o termo 'associações' designa o conjunto do material verbalizado no
decorrer da sessão psicanalítica.
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ASSOCIAÇÃO LIVRE
Método
que consiste em exprimir indiscriminadamente todos os pensamentos que ocorrem
ao espírito, quer a partir de um elemento dado (palavra, número, imagem de um
sonho, qualquer representação), quer de forma espontânea.
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ATAXIA
Desordem,
falta de coordenação nos movimentos voluntários; falta de regularidade nas
crises de uma doença.
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ATIVIDADE – PASSIVIDADE
Um dos
pares de opostos fundamentais na vida psíquica. Especifica tipos determinados
de metas ou objetivos pulsionais. Considerada de um ponto de vista genético,
a oposição ativo-passivo seria primordial em relação às oposições posteriores
nas quais ela vem se integrar: fálico-castrado e masculino-feminino.
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ATO-FALHO
Ato em
que o resultado explicitamente visado não é atingido, mas se vê substituído
por outro. Fala-se de atos falhos não para designar o conjunto das falhas da
palavra, da memória e da ação, mas para as ações que habitualmente o sujeito
consegue realizar bem, e cujo fracasso ele tende atribuir apenas à sua
distração ou ao acaso. Freud demonstrou que os atos falhos eram, assim como
os sintomas, formação de compromisso entre a intenção consciente do sujeito e
o recalcado.
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ATUAÇÃO
Segundo
Freud, ato por meio do qual o sujeito, sob o domínio dos seus desejos e
fantasias inconscientes, vive esses desejos e fantasias no presente com um
sentimento de atualidade que é muito vivo na medida em que desconhece a sua
origem e o seu caráter repetitivo.
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AUTO-EROTISMO
Em
sentido amplo, característica de um comportamento sexual em que o sujeito
obtém a satisfação recorrendo unicamente ao seu próprio corpo, sem objeto
exterior: neste sentido, a masturbação é considerada como comportamento
auto-erótico. De um modo mais específico, característica de um comportamento
sexual infantil precoce pela qual uma pulsão parcial, ligada ao funcionamento
de um órgão ou à excitação de uma zona erógena, encontra a sua satisfação no
local, isto é: 1) sem recorrer a um objeto exterior; 2) sem referência a uma
imagem do corpo unificada, a um primeiro esboço do ego, tal como ele
caracteriza o narcisismo.
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AUTO-ESTIMA
Qualidade
positiva ou negativa do autoconceito.
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AUTO-REGULAÇÃO (PIAGET)
características
que as estruturas tem de se ordenarem e organizarem a si mesmas.
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BEHAVIOURISMO
Escola
de Psicologia que segue os princípios teóricos e de prática psicoterapêutica
desenvolvidos por vários psicólogos, dos quais um dos mais conhecidos é o
norte-americano Bhurrus Frederik Skinner.
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BOM OBJETO, MAU OBJETO
Termos
introduzidos por Melanie Klein para designar os primeiros objetos pulsionais,
parciais ou totais, tal como aparecem na fantasia da criança. As qualidades
de 'bom' e 'mau' são atribuídos não apenas em função do seu caráter
gratificante ou frustrante, mas sobretudo em razão da projeção, sobre eles,
das pulsões libidinais ou destruidoras do sujeito. Segundo M. Klein, o objeto
parcial (o seio, o pênis) é clivado em um 'bom' e um 'mau' objeto, e essa
clivagem constitui o primeiro modo de defesa contra a angústia. O objeto
total será igualmente clivado ('boa' mãe e 'má' mãe, etc.). 'Bons' e 'Maus'
objetos são submetidos aos processos de introjeção e de projeção.
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CARACTERES CONGÊNITOS
Características
existentes no indivíduo ao nascer. Refere-se aos fatores que influenciaram o
desenvolvimento durante a vida intra-uterina, porém não lhe foram
transmitidos através dos genes, não sendo, assim, hereditários no sentido
biológico do termo.
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CAUSALIDADE (PIAGET)
interação
entre objetos. Como vínculo causal - é afirmar a relação entre antecedente e
conseqüente como necessária (dado A . B é inevitável, não pode deixar de
ser). Como uma espécie particular de síntese, constituindo no fato de que a
alguma coisa A, outra coisa completamente diferente, B, liga-se seguindo uma
regra (no sentido lógico-matemático).
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CENSURA
Função
que tende a interditar aos desejos inconscientes e às formações que deles
derivam o acesso ao sistema pré-consciente-consciente.
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CENTRAÇÃO (PIAGET)
Fixação
da atenção em um só aspecto da totalidade, isto é, do objeto ou da situação
(Ramozzi-Chiarottino, 1988: 37-43).
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CIBERNÉTICA (PIAGET)
Ciência
e a arte da auto-regulação.
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COGNIÇÃO
Acção
de adquirir um conhecimento.
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COMPENSAÇÃO
Mecanismo
de defesa em que um indivíduo substitui uma atividade por outra, na tentativa
de satisfazer motivos frustados. Esforço feito para superar uma fraqueza ou
uma inferioridade. Pode apresentar a forma de uma busca de superioridade no
próprio domínio da inferioridade, ou pode ser direta, isto é, apresentar a
forma de buscar substitutivos. Habitualmente implica falha ou perda de
auto-estima em uma atividade, e a compensação dessa falha provoca esforços em
outros campos de atividades.
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COMPLEXO
Conjunto
organizado de representações e recordações de forte valor afetivo, parcial ou
totalmente inconscientes. Um complexo constitui-se a partir das relações
interpessoais da história infantil; pode estruturar todos os níveis
psicológicos: emoções, atitudes, comportamentos adaptados.
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COMPLEXO DE CASTRAÇÃO
Complexo
centrado na fantasia de castração, que proporciona uma resposta ao enigma que
a diferença anatômica dos sexos (presença ou ausência de pênis) coloca para a
criança. Essa diferença é atribuída à amputação do pênis na menina. A
estrutura e os efeitos do complexo de castração são diferentes no menino e na
menina. O menino teme a castração como realização de uma ameaça paterna em resposta
às suas atividades sexuais, surgindo daí uma intensa angústia de castração.
Na menina, a ausência do pênis é sentida como um dano sofrido que ela procura
negar, compensar ou reparar. O complexo de castração está em estreita relação
com o complexo de Édipo e, mais especificamente, com a função interditória e
normativa.
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COMPLEXO DE ÉDIPO
Conjunto
organizado de desejos amorosos e hostis que a criança sente com relação aos
pais. Sob a sua forma dita positiva, o complexo apresenta-se como na história
de Édipo-Rei: desejo da morte do rival que é a personagem do mesmo sexo e
desejo sexual pela personagem do sexo oposto. Sob a sua forma negativa,
apresenta-se de modo inverso: amor pelo progenitor do mesmo sexo e ódio
ciumento ao progenitor do sexo oposto. Na realidade, essas duas formas
encontram-se em graus diversos na chamada forma completa do complexo de
Édipo. Segundo Freud, o apogeu do complexo de Édipo é vivido entre os três e
cinco anos, durante a fase fálica; o seu declínio marca a entrada no período
de latência. É revivido na puberdade e é superado com maior ou menor êxito
num tipo especial de escolha de objeto. O complexo de Édipo desempenha papel
fundamental na estruturação da personalidade e na orientação do desejo
humano.Para os psicanalistas, ele é o principal eixo de referência da
psicopatologia; para cada tipo patológico eles procuram determinar as formas
particulares da sua posição e da sua solução. A antropologia psicanalítica
procura encontrar a estrutura triangular do complexo de Édipo, afirmando a
sua universalidade nas culturas mais diversas, e não apenas naquelas em que
predomina a família conjugal.
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COMPLEXO DE ELECTRA
Expressão
utilizada por Jung como sinônimo do complexo de Édipo feminino, para marcar a
existência nos dois sexos, de uma simetria da atitude para com os pais.
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COMPLEXO DE INFERIORIDADE
Expressão
que tem a sua origem na psicologia adleriana; designa, de um modo muito
geral, o conjunto das atitudes, das representações e dos comportamentos que
são expressões mais ou menos disfarçadas de um sentimento de inferioridade ou
das reações deste.
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COMPULSÃO / COMPULSIVO
Clinicamente
falando, é o tipo de conduta que o sujeito é levado a realizar por uma
imposição interna. Um pensamento (obsessão), uma ação, uma operação
defensiva, mesmo uma seqüência complexa de comportamentos, são qualificados
de compulsivos quando a sua não-realização é sentida como tendo de acarretar
um aumento de angústia.
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COMPULSÃO À REPETIÇÃO
Ao
nível da psicopatologia concreta, processo incoercível e de origem
inconsciente, pelo qual o sujeito se coloca ativamente em situações penosas,
repetindo assim experiências antigas sem se recordar do protótipo e tendo,
pelo contrário, a impressão muito viva de que se trata de algo plenamente
motivado na atualidade. A compulsão à repetição na elaboração teórica de
Freud é considerada um fator autônomo, irredutível, em última análise, a uma
dinâmica conflitual onde só entrasse o jogo conjugado do princípio de prazer
e do princípio de realidade. É referida fundamentalmente ao caráter mais geral
das pulsões: o seu caráter conservador.
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CONDICIONAMENTO CLÁSSICO
Aprendizagem
que ocorre quando um estimulo condicionado forma um par com o incondicionado.
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CONDICIONAMENTO OPERANTE
Aprendizagem
para dar uma determinada resposta, a fim de garantir reforçamento positivo,
ou fugir a evitar reforçamento negativo.
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CONDUTISMO, CULTURALISMO OU BEHAVIORISMO (PIAGET)
teoria
psicológica que sustenta que o desenvolvimento do comportamento humano é
determinado pelas condições do meio em que o organismo está inserido. Esta
teoria valoriza o meio ou a aprendizagem por condicionamento.
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CONFLITO PSÍQUICO
Em
psicanálise fala-se de conflito quando, no sujeito, opõem-se exigências
internas contrárias. O conflito pode ser manifesto (entre um desejo e uma
exigência moral, por exemplo, ou entre dois sentimentos contraditórios) ou latente,
podendo este exprimir-se de forma deformada no conflito manifesto e
traduzir-se particularmente pela formação de sintomas, desordens do
comportamento, perturbações do caráter, etc. A psicanálise considera o
conflito como constitutivo do ser humano, e isto em diversas perspectivas:
conflito entre o desejo e a defesa, conflito entre os diferentes sistemas ou
instâncias, conflitos entre as pulsões, e por fim o conflito edipiano, onde
não apenas se defrontam desejos contrários, mas onde estes enfrentam a
interdição.
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CONSERVAÇÃO (PIAGET)
Conceito
adquirido por crianças entre 6 a 10 anos. Os objetos permanecem os mesmos em
aspectos fundamentais, como o peso ou o número, mesmo que haja modificações
externas na forma ou disposição espacial. Uma invariante que permite a
formação de novas estruturas. 'A invariância é a conservação. A estrutura é
apenas um patamar: o funcionamento levará à formação de novas estruturas'
(Lima, 1980: 56). Pode ser observada na área: Lógico-matemática: conservação
dos números, etc. Físicas: Substância, peso, volume, etc. Espaciais: Medida,
área, etc.
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CONSTRUTIVISMO (PIAGET)
Desenvolvimento
da inteligência é como se fosse uma construção realizada pelo indivíduo.
'refere-se ao processo pelo qual o indivíduo desenvolve sua própria
inteligência adaptativa e seu próprio conhecimento' (Kamii, 1991: 21). 'um
construtivismo, com a elaboração contínua de operações e de novas estruturas.
O problema consiste, pois, em compreender como se efetuam tais criações e por
que, ainda que resultem construções não-pré- determinadas, elas podem acabar
por se tornarem lógicamente necessárias' (Piaget apud Piattelli- Palmarini,
1983: 39). ... 'é de natureza construtivista, isto é, sem pré-formação
exógena (empirismo) ou endógena (inatismo) por contínuas ultrapassagens das
elaborações sucessivas, o que do ponto de vista pedagógico leva
incontestavelmente a dar ênfase nas atividades que favoreçam a espontaneidade
na criança' (Piaget, 1908)
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CONSTRUTIVISMO SEQÜENCIAL (PIAGET)
Desenvolvimento
da inteligência faz-se por complexidade crescente, onde um estágio (nível) é
resultante de outro anterior.
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CONTEÚDO LATENTE
Conjunto
de significações a que se chega a análise de uma produção do inconsciente,
particularmente do sonho. Uma vez decifrado, o sonho deixa de aparecer como
uma narrativa em imagens para se tornar uma organização de pensamentos, um
discurso, que exprime um ou vários desejos.
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CONTRATRANSFERÊNCIA
Conjunto
das reações inconscientes do analista à pessoa do analisando e, mais
particularmente, à transferência deste.
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DEFESA
Conjunto
de operações cuja finalidade é reduzir, suprimir qualquer modificação
suscetível de pôr em perigo a integridade e a constância do indivíduo
biopsicológico. O ego, na medida em que se constitui como instância que encarna
esta constância e que procura mantê-la, pode ser descrito como o que está em
jogo nessas operações e o agente delas. De um modo geral, a defesa incide
sobre a excitação interna (pulsão) e, preferencialmente, sobre uma situação
capaz de desencadear essa excitação na medida em que é incompatível com este
equilíbrio e, por isso, desagradável para o ego. Os afetos desagradáveis,
motivos ou sinais da defesa, podem também ser objeto dela. O processo
defensivo especifica-se em mecanismos de defesa mais ou menos integrados ao
ego. Marcada e infiltrada por aquilo sobre o que em última análise ela acaba
incidindo – a pulsão -, a defesa toma muitas vezes um aspecto compulsivo e
opera, pelo menos parcialmente, de forma inconsciente.
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DESEJO
Na
concepção dinâmica freudiana, um dos pólos do conflito defensivo. O desejo
inconsciente tende a realizar-se restabelecendo, segundo as leis do processo
primário, os sinais ligados às primeiras vivências de satisfação. A
psicanálise mostrou, no modelo do sonho, como o desejo se encontra nos
sintomas sob a forma de compromisso.
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DESENVOLVIMENTO (PIAGET)
Processo
que busca atingir formas de equilíbrio cada vez melhores ou, em outras
palavras, é um processo de equilibração sucessiva que tende a uma forma
final, ou seja, a aquisição do pensamento operatório formal. Pode-se dizer
ainda que é a construção de estruturas ou estratégias de comportamento. Gira
em torno da atividade do organismo que pode ser motora, verbal e mental. É a
evolução do indivíduo.
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DESEQUILÍBRIO (PIAGET)
Ruptura
do estado de equilíbrio do organismo e provoca a busca no sentido de condutas
mais adaptadas ou adaptativas. Assim, educar seria propiciar situações
(atividades) adequadas aos estágios de desenvolvimento, como também,
provocadoras de conflito cognitivo, para novas adaptações (atividades de
assimilação e acomodação). O que vale também simplesmente dizer que educar é
desequilibrar o organismo (indivíduo).
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DEVOLUTIVA
Entrevista
realizada entre o especialista e o cliente, para que este seja informado do
diagnóstico ou prescrição terapêutica realizada pelo especialista, em
qualquer especialidade clínica.
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DINÂMICA DE GRUPO (PIAGET)
A
expressão 'dinâmica de grupo' refere-se a vários tipos de atividades
exercidas por treinadores sobre grupos humanos' (Lima, 1980: 73).
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EGO OU EU
Instância
que Freud, na sua segunda teoria do aparelho psíquico, distingue do id e do
superego. Do ponto de vista tópico, o ego está numa relação de dependência
tanto para com as reivindicações do id, como para com os imperativos do
superego e exigências da realidade. Embora se situe como mediador,
encarregado dos interesses da totalidade da pessoa, a sua autonomia é apenas
relativa. Do ponto de vista dinâmico, o ego representa eminentemente, no
conflito neurótico, o pólo defensivo da personalidade; põe em jogo uma série
de mecanismos de defesa, estes motivados pela percepção de um afeto
desagradável (sinal de angústia). Do ponto de vista econômico, o ego surge
como um fator de ligação dos processos psíquicos; mas, nas operações
defensivas, as tentativas de ligação da energia pulsional são contaminadas
pelas características que especificam o processo primário: assumem um aspecto
compulsivo, repetitivo, desreal. A teoria psicanalítica procura explicar a
gênese do ego em dois registros relativamente heterogêneos, quer vendo nele
um aparelho adaptativo, diferenciado a partir do id em contato com a
realidade exterior, quer definindo-o como o produto de identificações que
levam à formação no seio da pessoa de um objeto de amor investido pelo id.
Relativamente à primeira teoria do aparelho psíquico, o ego é mais vasto do
que o sistema pré-consciente-consciente, na medida em que as suas operações
defensivas são em grande parte inconscientes. De um ponto de vista histórico,
o conceito tópico do ego é o resultado de uma noção constantemente presente
em Freud desde as origens do seu pensamento.
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ENSINANTE
É o
sujeito que investe o outro de desejo, permite ao outro a expressão,
apresenta um movimento de mostrar-guardar para despertar no outro o desejo de
buscar. É aquele que cria compartilha um saber já existente e assimila outros
saberes, que cria um espaço de liberdade, de confiança, de criatividade onde
o outro possa ousar experimentar, possa assumir a ignorância e a partir dela
buscar o conhecimento. (Taís Aparecida Costa Lima)
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EPISTEMOLOGIA (PIAGET)
(epistemo
= conhecimento; e logia = estudo) estudo do conhecimento.
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EPISTEMOLOGIA GENÉTICA (PIAGET)
Estudo
de como se passa de um conhecimento para outro conhecimento superior.
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EQUILIBRAÇÃO (PIAGET)
Concepção
global do processo de desenvolvimento e de seus resultados estruturais sucessivos.
O processo de equilibração define as regras de transição que dirigem o
movimento de um estágio a outro dentro do desenvolvimento (Azenha, 1993). Ou
refere-se ao processo regulador interno de diferenciação e coordenação que
tende sempre para uma melhor adaptação (Kamii, 1991: 30).
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EQUILIBRAÇÃO MAJORANTE (PIAGET)
Mecanismo
de evolução ou desenvolvimento do organismo. É o aumento do conhecimento.
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ERÓGENO
O que
se relaciona com a produção de uma excitação sexual.
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ESQUEMA (PIAGET)
Modelo
de atividade que o organismo utiliza para incorporar o meio, palavra que
Piaget usou para as ações, idéias e estratégias às quais as novas
experiências são assimiladas e que se modificam (acomodam-se) em função das
novas experiências.
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ESTÁGIO PRÉ-OPERACIONAL(PIAGET)
Termo
usado por Piaget para o primeiro estágio do desenvolvimento cognitivo, dos 2
aos 6 anos, durante a qual a criança desenvolve habilidades lógicas e a
classificação básica.
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ESTÁGIO SENSÓRIO-MOTOR(PIAGET)
Termo
usado por Piaget para o primeiro estágio do desenvolvimento cognitivo, do
nascimento até aproximadamente os 18 meses, quando a criança evolui das ações
reflexas às voluntárias.
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ESTÁGIOS (PIAGET)
Patamares
de desenvolvimento que se dá por sucessão.
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ESTÁGIOS EVOLUTIVOS(PIAGET)
Etapas
da vida que reúnem padrões de características interrelacionadas, que
determinam o comportamento de cada período do desenvolvimento humano.
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ESTÁGIOS PSICOSSEXUAIS
Os
estágios do desenvolvimento da personalidade sugeridos por Freud e que
incluem o oral, anal, fálico, latência e genital. A seqüência é amplamente
influenciada pela maturação.
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ESTÁGIOS PSICOSSOCIAIS
Os
estágios do desenvolvimento da personalidade sugeridos por Erikson, que
incluem a confiança, autonomia, iniciativa, produtividade, identidade,
intimidade, generatividade e integridade do ego. São influenciados pelas
expectativas sociais e pela maturação.
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ESTEREÓTIPO
Conjunto
fixo de idéias ou expectativas sobre um grupo de pessoas como homens, negros
ou outros grupos, que são aplicadas a cada novo membro do grupo sem
suficiente ajustamento à individualidade. Como conceito sociológico e
estatístico refere-se a uma crença ou uma atitude que são muito divulgadas
numa sociedade. (Por exemplo a crença de que as louras são menos inteligentes
do que as morenas.) Como conceito psicológico, refere-se a uma crença e
atitude que são supersimplificadas quanto ao conteúdo e, nas quais os
atributos específicos do objeto não são observados e, além disso, são
resistentes à mudanças.
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ESTRUTURA (PIAGET)
Conjunto
de elementos que se relacionam entre si. A modificação de um gera a
modificação do outro. Ou ainda, 'é um conjunto de elementos relacionados
entre si de tal forma que não se podem definir ou caracterizar os elementos
independentemente destas relações' (Ramozzi-Chiarottino, 1988: 13).
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EVOLUÇÃO (PIAGET)
Processo
de organização em níveis progressivamente superiores.
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EXPERIÊNCIA (PIAGET)
Contato
do organismo com a realidade ou a interação do sujeito com o objeto.
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EXTROVERTIDO (JUNG)
Tipologia
de Jung, o tipo de pessoa que tem orientação dirigida para fora, para o mundo
objetivo das coisas e dos acontecimentos; está interessado fundamentalmente
nas atividades sociais e nas atividades práticas; é racionalista e realista.
Contrasta com o invertido.
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FÁLICA
Termo
utilizado por Freud ao apresentar um modelo neurológico do funcionamento do
aparelho psíquico (1895). A excitação, na sua passagem de um neurônio para
outro, precisa vencer uma certa resistência; quando tal passagem acarreta uma
diminuição permanente dessa resistência, diz-se que há facilitação. A
excitação escolherá então o caminho facilitado, de preferência ao que não tem
essa facilitação.
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FANTASIA
Roteiro
imaginário em que o sujeito está presente e que representa, de modo mais ou
menos deformado pelos processos defensivos, a realização de um desejo e, em
última análise, de um desejo inconsciente. A fantasia apresenta-se sob
diversas modalidades: fantasias conscientes ou sonhos diurnos; fantasias
inconscientes como as que a análise revela, como estruturas subjacentes a um
conteúdo manifesto; fantasias originárias.
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FASE FÁLICA
Fase de
organização infantil da libido que vem depois das fases oral e anal e se
caracteriza por uma unificação das pulsões parciais sob o primado dos órgãos
genitais; mas, o que já não será o caso na organização genital pubertária, a
criança, de sexo masculino ou feminino, só conhece nesta fase um único órgão
genital, o órgão masculino, e a oposição dos sexos é equivalente à oposição
fálico-castrado. A fase fálica corresponde ao momento culminante e ao
declínio do complexo de Édipo; o complexo e castração é aqui predominante.
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FASE GENITAL
Fase do
desenvolvimento psicossexual caracterizada pela organização das pulsões
parciais sob o primado das zonas genitais; compreende dois momentos,
separados pelo período de latência: a fase fálica (ou organização genital infantil)
e a organização genital propriamente dita que se institui na puberdade.
Certos autores reservam a denominação 'organização genital' para este
momento, incluindo o estágio fálico nas organizações pré-genitais.
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FASE LIBIDINAL
Etapa
do desenvolvimento da criança caracterizada por uma organização, mais ou
menos acentuada, da libido sob o primado de uma zona erógena e pela
predominância de uma modalidade de relação de objeto. Deu-se em psicanálise maior
extensão à noção de fase, procurando definir as fases da evolução do ego.
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FASE ORAL
Primeira
fase da evolução libidinal. O prazer sexual está predominantemente ligado à
excitação da cavidade bucal e dos lábios que acompanha a alimentação. A
atividade de nutrição fornece as significações eletivas pelas quais se
exprime e se organiza a relação de objeto; por exemplo, a relação de amor com
a mãe será marcada pelas significações seguintes: comer, ser comido. Abraham
propôs subdividir-se esta fase em função de duas atividades diferentes:
sucção (fase oral precoce) e mordedura (fase sádico-oral).
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FASE SÁDICO-ANAL
Para
Freud, a segunda fase da evolução libidinal, que pode ser situada
aproximadamente entre os dois e os quatro anos; é caracterizada por uma
organização da libido sob o primado da zona erógena anal; a relação de objeto
está impregnada de significações ligadas à função de defecação
(expulsão-retenção) e ao valor simbólico das fezes. Vemos aqui afirmar-se o
sadomasoquismo em relação com o desenvolvimento do domínio da musculatura.
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FASE SÁDICO-ORAL
Segundo
período da fase oral, de acordo com uma subdivisão introduzida por K.
Abraham; é caracterizado pelo aparecimento dos dentes e da atividade de
morder. A incorporação assume aqui um sentido de uma destruição do objeto, o
que implica que entre em jogo a ambivalência na relação de objeto.
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FRUSTRAÇÃO
Condição
do sujeito a quem é recusada, ou que recusa a si mesmo, a satisfação de uma
exigência pulsinal.
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FUNÇÃO SEMIÓTICA (PIAGET)
Capacidade
que o indivíduo tem de gerar imagens mentais de objetos ou ações. 'A função
semiótica começa pela manipulação imitativa do objeto e prossegue na imitação
interior ou diferida (imagem mental), na ausência do objeto. É a função
semiótica que permite o pensamento
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FUNCIONAMENTO (PIAGET)
Capacidade
que o organismo tem de adquirir determinada ordem na maneira de agir.
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ID OU ISSO
Uma das
três instâncias diferenciadas por Freud na sua segunda teoria do aparelho
psíquico. O id constitui o pólo pulsional da personalidade. Os seus
conteúdos, expressão psíquica das pulsões, são inconscientes, por um lado
hereditários e inatos e, por outro, recalcados e adquiridos. Do ponto de
vista econômico, o id é, para Freud, o reservatório inicial da energia
psíquica; do ponto de vista dinâmico, entra em conflito com o ego e o superego
que, do ponto de vista genético, são as suas diferenciações.
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IDEALIZAÇÃO
Processo
psíquico pelo qual as qualidades e o valor do objeto são levados à perfeição.
A identificação com o objeto idealizado contribui para a formação e para o
enriquecimento das chamadas instâncias ideais da pessoa (ego ideal, ideal do
ego).
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IDENTIFICAÇÃO
Processo
psicológico pelo qual um sujeito assimila um aspecto, uma propriedade, um
atributo do outro e se transforma, total ou parcialmente, segundo o modelo
desse outro. A personalidade constitui-se e diferencia-se por uma série de
identificações.
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IMAGEM MENTAL (PIAGET)
Produto
da interiorização dos atos de inteligência. Constitui num decalque, não do
prórpio objeto, mas das acomodações próprias da ação que incidem sobre o
objeto. Cópia do objeto realizada através do sensório-motor. É a imagem
criada na mente de um objeto ou ação distante.
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IMAGINÁRIO
Na
acepção dada por J. Lacan, este termo (então usado a maior parte das vezes
como substantivo) é um dos três registros essenciais (o real, o simbólico e o
imaginário) do campo psicanalítico. Este registro é caracterizado pela
preponderância da relação com a imagem do semelhante.
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IMAGO (JUNG)
Termo
criado por Jung e referente ao conjunto de representações arquetípicas
inconscientes do pai (imago paterna) ou da mãe (imago materna), que predefine
o relacionamento entre a criança e os genitores.
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INATISMO (PIAGET)
Teoria
psicológica que sustenta que o desenvolvimento do comportamento humano dá-se
a partir de condições internas do próprio organismo, como se este já
trouxesse dentro de si as possibilidades de seu desenvolvimento. Esta teoria
valoriza a maturação do organismo;
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INCONSCIENTE (JUNG)
Todo
conteúdo psíquico (lembranças ou funções) desconhecido pela própria pessoa
que o possui em seu psiquismo.
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INCONSCIENTE (SUBST. E ADJ.)
O
adjetivo inconsciente é por vezes usado para exprimir o conjunto dos
conteúdos não presentes no campo efetivo da consciência, isto num sentido
'descritivo' e não 'tópico', quer dizer, sem se fazer discriminação entre os
conteúdos dos sistemas pré-consciente e inconsciente. No sentido 'tópico',
inconsciente designa um dos sistemas definidos por Freud no quadro da sua
primeira teoria do aparelho psíquico. É constituído por conteúdos recalcados
aos quais foi recusado o acesso ao sistema pré-consciente-consciente pela
ação do recalque (recalque originário e recalque a posteriori). Podemos
resumir do seguinte modo as características essenciais do inconsciente como
sistema (ou Ics): a) Os seus 'conteúdos' são 'representantes' das pulsões; b)
Estes 'conteúdos' são regidos pelos mecanismos específicos do processo
primário, principalmente a condensação e o deslocamento; c) Fortemente
investidos pela energia pulsional, procuram retornar à consciência e à ação
(retorno do recalcado); mas só podem ter acesso ao sistema Pcs-Cs nas
formações de compromisso, depois de terem sido submetidos às deformações da
censura. d) São, mais especialmente, desejos da infância que conhecem uma
fixação no inconsciente. e) No quadro da segunda tópica freudiana, o termo
inconsciente é usado sobretudo na sua forma adjetiva; efetivamente,
inconsciente deixa de ser o que é próprio de uma instância especial, visto
que qualifica o id e, em parte, o ego e o superego. Mas convém notar: f) As
características atribuídas ao sistema Ics na primeira tópica são de um modo
geral atribuídas ao Id na segunda; g) A diferença entre o pré-consciente e o
inconsciente, embora já não esteja baseada numa distinção intersistêmica,
persiste como distinção intra-sistêmica (o ego e o superego são em parte
pré-conscientes e em parte inconscientes).
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INCONSCIENTE COLETIVO (JUNG)
Estrato
mais profundo do psiquismo individual, comum a toda a espécie humana, e de
onde os arquétipos engendram todos os tipos de modelos psíquicos
inconscientes mais superficiais.
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INOVAÇÃO (PIAGET)
Reorganização
em nível superior.
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INSTÂNCIA (PSÍQUICA)
Não se
pode falar de estruturas psíquicas, posto que até onde se sabe a psique não
tem divisões físicas ou sequer neurológicas entre seus diversos componentes;
assim, o termo instância designa um determinado dinamismo psíquico, com
atribuições específicas e origem também específica, independente de sua
localização na estrutura neurológica cerebral. Como exemplos, a instância do
ego e do superego, dentro da Psicanálise, ou da persona, do animus, da anima
e da sombra, dentro da Psicologia Analítica.
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INTELIGÊNCIA (PIAGET)
Capacidade
de adaptação do organismo a uma situação nova. Ou, 'a inteligência é uma
adaptação' (Piaget, 1982). Ou, 'dizer que a inteligência é um caso particular
da adaptação biológica é, pois, supor que ela é essencialmente uma
organização e que sua função é a de estruturar o universo como o organismo
estrutura o meio imediato' (Piaget, 1982).
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INTERACIONISMO (PIAGET)
Teoria
psicológica que sustenta que o desenvolvimento do comportamento humano é uma
construção resultante da relação do organismo com o meio em que está
inserido. Esta teoria valoriza igualmente o organismo e o meio.
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INTERDISCIPLINARIDADE
Diz
respeito à transferência de métodos de uma disciplina à outra. Podemos
distinguir três graus de interdisciplinaridade: a) um grau de aplicaçÃo , b)
um grau epistemológico, c) um grau de geraçÃo de novas disciplinas . Assim
como a pluridisciplinaridade, a interdisciplinaridade ultrapassa as
disciplinas, mas seu objetivo permanece dentro do mesmo quadro de referência
da pesquisa disciplinar.
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INTERESSE (PIAGET)
Sintoma
da necessidade.
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INTERIORIZAÇÃO
Termo
muitas vezes usado como sinônimo de introjeção. Num sentido mais específico,
processo pelo qual certas relações intersubjetivas são transformadas em
relações intra- subjetivas (interiorização de um conflito, de uma interdição,
etc.).
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INTERPRETAÇÃO
Destaque,
pela investigação analítica, do sentido latente nas palavras e nos
comportamentos de um sujeito. A interpretação traz à luz as modalidades do
conflito defensivo e, em última análise, tem em vista o desejo que se formula
em qualquer produção do inconsciente. No tratamento, comunicação feita ao
sujeito, visando dar-lhe acesso a esse sentido latente, segundo as regras
determinadas pela direção e evolução do tratamento.
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INTROJEÇÃO
Processo
evidenciado pela investigação analítica. O sujeito faz passar, de um modo
fantasístico, de 'fora' para 'dentro', objetos e qualidades inerentes a esses
objetos. A introjeção aproxima-se da incorporação, que constitui o seu
protótipo corporal, mas não implica necessariamente uma referência ao limite
corporal (introjeção no ego, no ideal do ego, etc.). Está estreitamente
relacionada com a identificação.
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INTROVERSÃO
Termo
introduzido por Jung para designar de um modo geral o desligamento da libido
dos seus objetos exteriores e a sua retirada sobre o mundo interior do
sujeito. Freud retomou o termo, mas limitando o seu emprego a uma retirada da
libido resultando no investimento de formações intrapsíquicas imaginárias, o
que é diferente de uma retirada da libido sobre o ego (narcisismo
secundário).
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INTUIÇÃO (JUNG)
Uma das
quatro funções da consciência, cujo papel é perceber o significado implícito
de cada objeto de atenção que entre no campo da consciência, visando
apreender sua tendência geral de desenvolvimento.
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INTUIÇÃO (PIAGET)
É uma
representação construída por meio de percepções interiorizadas e fixas e não
chega ainda ao nível da operação. Ou, é um pensamento imaginado... incide
sobre as configurações de conjunto e não mais sobre simples coleções
sincréticas simbolizados por exemplares tipos.
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JOGO
SIMBÓLICO (PIAGET)
Reprodução de situações já
vividas pelo indivíduo através de imagens mentais. (no jogo simbólico) 'a
representação é nítida e o significante diferenciado pode ser um gesto
imitativo, porém acompanhado de objetos que vão se tornando simbólicos'
(Piaget, Inhelder, 1989: 48).
LATÊNCIA (PERÍODO DE -)
Período
que vai do declínio da sexualidade infantil (aos cinco ou seis anos) até o
início da puberdade, e que marca uma pausa na evolução da sexualidade.
Observa-se nele, deste ponto de vista, uma diminuição das atividades sexuais,
a dessexualização das relações de objeto e dos sentimentos (e, especialmente,
a predominância da ternura sobre os desejos sexuais), o aparecimento de
sentimentos como o pudor ou a repugnância e de aspirações morais e estéticas.
Segundo a teoria psicanalítica, o período de latência tem origem no declínio
do complexo de Édipo; corresponde a uma intensificação do recalque – que tem
como efeito uma amnésia que cobre os primeiros anos -, a uma transformação
dos investimentos de objetos em identificações com os pais e a um
desenvolvimento das sublimações.
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LIBERDADE (PIAGET)
Estado
de pleno funcionamento do organismo.
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LIBIDO
Energia
postulada por Freud como substrato das transformações da pulsão sexual quanto
ao objeto (deslocamento dos investimentos), quanto à meta (sublimação, por
exemplo) e quanto à fonte da excitação sexual (diversidade das zonas
erógenas). Em Jung, a noção de libido ampliou-se a ponto de designar 'a
energia psíquica' em geral, presente em tudo o que é 'tendência para',
appetitus.
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LIDERANÇA (PIAGET)
Permissão
dada pelo grupo para que cada um de seus componentes utilize suas aptidões
para comandar este grupo, quando a situação exigir, e ele seja o mais
indicado para tal situação.
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LOGICIZAÇÃO (PIAGET)
Processo
de transformar o pensamento simbólico e intuitivo em pensamento operatório.
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MASOQUISMO
Perversão
sexual em que a satisfação está ligada ao sofrimento ou à humilhação a que o
sujeito se submete. Freud estende a noção de masoquismo para além da
perversão descrita pelos Sexólogos, por um lado reconhecendo elementos dela
em numerosos comportamentos sexuais, e rudimentos na sexualidade infantil, e
por outro lado descrevendo formas que dela derivam, particularmente o
'masoquismo moral', no qual o sujeito, em razão de um sentimento de culpa
inconsciente, procura a posição de vítima sem que um prazer sexual esteja
diretamente implicado no fato.
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MECANISMOS DE DEFESA
Diferentes
tipos de operações em que a defesa pode ser especificada. Os mecanismos
predominantes diferem segundo o tipo de afecção considerado, a etapa
genética, o grau de elaboração do conflito, etc. Não há divergências quanto
ao fato de que os mecanismos de defesa são utilizados pelo ego, mas permanece
aberta a questão teórica de saber se a utilização pressupõe sempre a
existência de um ego organizado que seja o seu suporte.
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MICROSSOCIOLOGIA (PIAGET)
Área de
estudo das relações de interação, de um indivíduo com os outros.
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MORALIDADE AUTÔNOMA(PIAGET)
Segundo
estágio de raciocínio moral proposto por Piaget; desenvolve-se a partir dos 7
anos, e caracteriza-se pelo julgamento das intenções e ênfase na
reciprocidade.
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MORALIDADE PÓS-CONVENCIONAL
Terceiro
nível de moralidade proposto por Kohlberg, no qual as considerações de
justiça, direitos individuais e contrato dominam o julgamento moral.
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MORALIDADE PRÉ-CONVENCIONAL
Primeiro
nível de moralidade proposto por Kohlberg, no qual os julgamentos morais são
dominados pelas considerações do que será punido ou do que parece bom.
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MOTIVAÇÃO (PIAGET)
Sentimento
de uma necessidade.
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MULTIDISCIPLINAR
Olhar
objeto sobre a luz de várias disciplinas.
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NARCISISMO
Por referência ao mito de Narciso, é o amor pela
imagem de si mesmo.
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NECESSIDADE (PIAGET)
Desequilíbrio na organização interna do
organismo.
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NEUROSE
Afecção psicogênica em que os sintomas são a
expressão simbólica de um conflito psíquico que tem raízes na história
infantil do sujeito e constitui compromissos entre o desejo e a defesa. A
extensão do termo neurose tem variado bastante; atualmente tende-se a
reservá-lo, quando isolado, para as formas clínicas que podem ser ligadas à
neurose obsessiva, à histeria e à neurose fóbica. A nosografia distingue
assim neuroses, psicoses, perversões e afecções psicossomáticas, enquanto o
estatuto nosográfico daquilo a que se chama 'neuroses atuais', 'neuroses
traumáticas' ou 'neuroses de caráter
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NOMINALISMO (PIAGET)
Convicção de que os nomes (palavras) estão
ligados, essencialmente, às coisas (pensamento pré-lógico)' (Lima, 1980:
134).
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OPERAÇÃO (PIAGET)
Ação
interiorizada que alcançou as características do 'grupo' matemático
(reversibilidade, associatividade, idfentidade, tautologia, etc.), devendo-se
notar que o nível operatório é alcançado mediante reconstruções sucessivas de
complexidade crescente (equilibração majorante)' (Lima, 1980: 151). 'As
operações (...) são as ações escolhidas entre as mais gerais (...)
interiorizáveis e reversíveis. Nunca isoladas, porém coordenáveis em sistemas
de conjunto. Também não são próprias deste ou daquele indivíduo, são comuns a
todos os indivíduos do mesmo nível mental e intervém não apenas nos
raciocínios privados, senão também nas trocas cognitivas, visto que estas
constituem ainda em reunir informações, colocá-las em relação ou correspondência,
introduzir reciprocidade, o que volta a construir operações isomorfas às das
que se serve cada indivíduo para si mesmo' (Piaget, Inhelder, 1989: 82).
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OPERAÇÕES CONCRETAS(PIAGET)
Estágio
de desenvolvimento proposto por Piaget que vai dos 6 aos 12 anos, e no qual
desenvolvem-se operações mentais, como a subtração, reversibilidade,
classificação multiplicativa, etc.
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OPERAÇÕES FORMAIS(PIAGET)
Nome
dado por Piaget ao quarto e último estágio do desenvolvimento cognitivo, que
ocorre durante a adolescência quando o jovem torna-se capaz de manipular e
organizar idéias tão bem quanto objetos.
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PATOLOGIA
Parte
da Medicina que estuda as doenças, seus sintomas e natureza das modificações
que elas provocam no organismo.
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PENSAMENTO (JUNG)
Uma das
quatro funções da consciência, cujo papel é aplicar raciocínios sobre cada
objeto de atenção que entre no campo da consciência, visando identificar o
que é.
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PENSAMENTO (PIAGET)
Interiorização
da ação.
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PERMANÊNCIA DO OBJETO (PIAGET)
Quando
o indivíduo pode conceber o objeto mesmo estando fora de seu alcance de
visão.
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PERSONA(JUNG)
Instância
psíquica inconsciente cuja função é servir de interface entre o indivíduo e o
meio ambiente e entre o inconsciente e o consciente da pessoa.
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PLURIDISCIPLINARIDADE
Diz
respeito ao estudo de um tópico de pesquisa nÃo apenas em uma disciplina, mas
em várias ao mesmo tempo.
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PRINCÍPIO DE PRAZER
Um dos
dois princípios que, segundo Freud, regem o funcionamento mental: a atividade
psíquica no seu conjunto tem por objetivo evitar o desprazer e proporcionar o
prazer. É um princípio econômico na medida em que o desprazer está ligado ao
aumento das quantidades de excitação e o prazer à sua redução.
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PROJEÇÃO
Termo
utilizado num sentido muito geral em neurofisiologia e em psicologia para
designar a operação pela qual um fato neurológico ou psicológico é deslocado
e localizado no exterior, quer passando do centro para a periferia, quer do
sujeito para o objeto. Este sentido compreende acepções bastante diferentes.
No sentido propriamente psicanalítico, operação pela qual o sujeito expulsa
de si e localiza no outro – pessoa ou coisa – qualidades, sentimentos,
desejos e mesmo 'objetos' que ele desconhece ou recusa ele. Trata-se aqui de
uma defesa de origem muito arcaica, que vamos encontrar em ação
particularmente na paranóia, mas também em modos de pensar 'normais', como a
superstição.
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PSICANÁLISE
Escola
de Psicologia que segue as linhas teóricas e de prática psicoterapêutica
criadas por Sigmund Freud e alguns de seus principais discípulos ou
seguidores, como Melanie Klein e Jacques Lacan.
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PSICOLOGIA ANALÍTICA
Escola
de Psicologia que segue as linhas teóricas e de prática psicoterapêutica
criadas por Carl Gustav Jung e alguns de seus principais discípulos ou
seguidores, como Marie-Louise von Franz e James Hillman.
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PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO
Ramo da
psicologia que estuda as mudanças de comportamento que ocorrem com a idade.
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PSICOLOGIA GENÉTICA (PIAGET)
Estudo
dos problemas psicológicos do ponto de vista do conhecimento.
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PSICOSSOCIAL
Compreendendo
o sentido etimológico do termo, siquê = mente + social, torna- se mais fácil
abarcar a compreensão psicológica do mesmo. Uma teoria psicossocial apresenta
aspectos psicológicos relacionados com a sociedade e com a conduta social do
ser humano. No estudo da personalidade, considerar a dimensão psicossocial é
tratar dos mecanismos adaptativos ou destruidores da vida social. O sentido
positivo visa sempre à inserção benéfica para o sujeito e para o grupo
social.
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PULSÃO
Processo
dinâmico que consiste numa pressão ou força (carga energética, fator de
motricidade) que faz o organismo tender para um objetivo. Segundo Freud, uma
pulsão tem a sua fonte numa excitação corporal (estado de tensão); o seu
objetivo ou meta é suprimir o estado de tensão que reina na fonte pulsional;
é no objeto ou graças a ele que a pulsão pode atingir a sua meta.
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PULSÃO (JUNG)
Para
diferenciar os impulsos psíquicos dos instintos, os quais são sempre
comportamentos hereditariamente fixados e predeterminados, Freud cunhou o
termo pulsão ao se referir às 'exigências de trabalho impostas ao aparelho
psíquico', visando satisfazer desejos ou atingir objetivos necessários à
descarga das tensões que residem no aparelho psíquico.
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REAÇÃO CIRCULAR (PIAGET)
Ação
qualquer que a criança executa por acaso provocando uma satisfação e, por
isso, reproduz esta mesma ação.
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REALISMO (PIAGET)
Explicação
que afirma a relação necessária entre o pensamento e a realidade.
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REGRESSÃO
Num
processo psíquico que contenha um sentido de percurso ou de desenvolvimento,
designa-se por regressão um retorno em sentido inverso desde um ponto já
atingido até um ponto situado antes desse. Considerada em sentido tópico, a
regressão se dá, de acordo com Freud ao longo de uma sucessão de sistemas
psíquicos que a excitação percorre normalmente segundo determinada direção.
No seu sentido temporal, a regressão supõe uma sucessão genética e designa o
retorno do sujeito a etapas ultrapassadas do seu desenvolvimento (fases
libidinais, relações de objeto, identificações, etc.). No sentido formal, a
regressão designa a passagem a modos de expressão e de comportamento de nível
inferior do ponto de vista da complexidade, da estruturação e da
diferenciação.
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REPRESENTAÇÃO
Termo
clássico em filosofia e em psicologia para designar 'aquilo que se
representa, o que forma o conteúdo concreto de um ato de pensamento' e 'em
especial a reprodução de uma percepção anterior'. Freud opõe a representação
ao 'afeto', pois cada um destes dois elementos tem destinos diferentes nos
processos psíquicos.
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REPRESSÃO
Em
sentido amplo: operação psíquica que tende a fazer desaparecer da consciência
um conteúdo desagradável ou inoportuno: idéia, afeto, etc. Neste sentido, o
recalque seria uma modalidade especial de repressão. Em sentido mais
restrito: designa certas operações do sentido A diferentes do recalque: a)Ou
pelo caráter consciente da operação e pelo fato de o conteúdo reprimido se
tornar simplesmente pré-consciente e não inconsciente; b)Ou, no caso da
repressão de um afeto, porque este não é transposto para o inconsciente mas
inibido, ou mesmo suprimido. c)Em certos textos franceses [e brasileiros]
traduzidos do inglês, equivalente errado de Verdrangung (recalque).
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RESISTÊNCIA
Chama-se
resistência a tudo o que nos atos e palavras do analisando, durante o
tratamento psicanalítico, se opõe ao acesso deste ao seu inconsciente. Por
extensão, Freud falou de resistência à psicanálise para designar uma atitude
de oposição às suas descobertas na medida em que elas revelam os desejos
inconscientes e infligiam ao homem um 'vexame psicológico
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REVERSIBILIDADE (PIAGET)
Quando
a operação deixa de ter um sentido unidirecional. A reversibilidade seria a
capacidade de voltar, de retorno ao ponto de partida. Aparece portanto como
uma propriedade das ações do sujeito, possível de se exercerem em pensamento
ou interiormente. Lembramos que as operações nunca têm um sentido
unidirecional; são reversíveis.
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REVOLUÇÃO (PIAGET)
Salto
de uma estrutura para outra.
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REVOLUÇÃO COPERNICANA DO EU (PIAGET)
No
desenvolvimento mental da criança o eu deixa de ser o centro referencial da
ação e do pensamento para colocar-se como um indivíduo entre os demais.
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SADISMO
Perversão
sexual em que a satisfação está ligada ao sofrimento ou à humilhação
infligida a outrem. A psicanálise estende a noção de sadismo para além da
perversão descrita pelos sexólogos, reconhecendo-lhe numerosas manifestações
mais encobertas, particularmente infantis, e fazendo dele um dos componentes
da vida pulsional.
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SELF(JUNG)
Arquétipo
central e organizador de toda a psique.
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SENSAÇÃO (JUNG)
Uma das
quatro funções da consciência, cujo papel é permitir a percepção consciente ,
através das sensações corporais, de como é cada objeto de atenção que entre
no campo da consciência.
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SENSUALIDADE
Vivência
psíquica derivada das experiências de prazer e bem-estar obtidas através dos
sentidos (visão, audição, tato, paladar, olfato e cinestesia).
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SENTIMENTO (JUNG)
Uma das
quatro funções da consciência, cujo papel é valorar afetivamente cada objeto
de atenção que entre no campo da consciência, visando estabelecer sua
importância afetiva.
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SEXUALIDADE
Na
experiência e na teoria psicanalíticas, 'sexualidade' não designa apenas as
atividades e o prazer que dependem do funcionamento do aparelho genital, mas
toda ma série de excitações e de atividades presentes desde a infância que
proporcionam um prazer irredutível à satisfação de uma necessidade
fisiológica fundamental (respiração, fome, função de excreção, etc.), e que e
encontram a título de componentes na chamada forma normal do amor sexual.
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SEXUALIDADE
Em uma
definição apenas fisiológica, sexualidade é o instinto que tem por objeto um
parceiro do sexo oposto e por alvo a união dos órgãos sexuais, visando a
reprodução da espécie; em uma visão psicológica, porém, sexualidade é todo um
conjunto de atividades que, além disto, visam obter prazer com a descarga de
libido através da satisfação da pulsão sexual.
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SIMBÓLICO
Termo
introduzido (na sua forma de substantivo masculino) por J. Lacan, que
distingue no campo da psicanálise três registros essenciais: o simbólico, o
imaginário e o real. O simbólico designa a ordem de fenômenos de que trata a
psicanálise, na medida em que são estruturados como uma linguagem. Este termo
refere-se também à idéia de que a eficácia do tratamento tem o seu elemento
propulsor real no caráter fundador da palavra.
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SIMBOLISMO
Em
sentido amplo, modo de representação indireta e figurada de uma idéia, de um
conflito, de um desejo inconsciente; neste sentido, em psicanálise, podemos
considerar simbólica qualquer formação substitutiva. Em sentido restrito,
modo de representação que se distingue principalmente pela constância da
relação entre o simbolizado inconsciente; essa constância encontra-se não
apenas no mesmo indivíduo para outro, mas nos domínios mais diversos (mito,
religião, folclore, linguagem, etc.) e nas áreas culturais mais distantes
entre elas.
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SOCIALIZAÇÃO (PIAGET)
A
combinação de indivíduos para formarem estruturas sociais ou um fenômeno de
combinação de novas formas de relações individuais.
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SOMBRA (JUNG)
Instância
central do inconsciente pessoal, composta também por características pessoais
que o indivíduo não aceita em si mesmo.
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SUBCONSCIENTE, /SUBCONSCIÊNCIA
Termo
utilizado em psicologia para designar tanto o que é fracamente consciente
como o que está abaixo do limiar da consciência atual ou mesmo inacessível a
ela; usado por Freud nos seus primeiros escritos como sinônimo de
inconsciente, o termo foi logo rejeitado em virtude dos equívocos que
favorece.
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SUBLIMAÇÃO
Processo
postulado por Freud para explicar atividades humanas sem qualquer relação
aparente com a sexualidade, mas que encontrariam o seu elemento propulsor na
força da pulsão sexual. Freud descreveu como atividades de sublimação
principalmente a atividade artística e a investigação intelectual. Diz-se que
a pulsão é sublimada na medida em que é derivada para um novo objetivo não
sexual e em que visa objetos socialmente valorizados.
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SUPEREGO
Uma das
instâncias da personalidade tal como Freud a descreveu no quadro da sua
segunda teoria do aparelho psíquico: o seu papel é assimilável ao de um juiz
ou de um censor relativamente ao ego. Freud vê na consciência moral, na
auto-observação, na formação de ideais, funções do superego. Classicamente, o
superego é definido como o herdeiro do complexo de Édipo; constituí-se por
interiorização das exigências e das interdições parentais. Certos psicanalistas
recuam para mais cedo a formação do superego, vendo esta instância em ação
desde as fases pré-edipianas (Melanie Klein) ou pelo menos procurando
comportamentos e mecanismos psicológicos muito precoces que seriam
precursores do superego.
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SUPEREGO(JUNG)
Instância
psíquica inconsciente cuja função é reprimir ações, reações, pensamentos e
sentimentos tidos como inadequados pela estrutura moral que envolveu a
criança na primeira infância.
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TRANSFERÊNCIA
Designa
em psicanálise o processo pelo qual os desejos inconscientes se atualizam
sobre determinados objetos no quadro de um certo tipo de relação estabelecida
com ele e, eminentemente, no quadro da relação analítica. Trata-se aqui de
uma repetição de protótipos infantis vividas com um sentimento de atualidade
acentuada. É a transferência no tratamento que os psicanalistas chamam a
maior parte das vezes transferência, sem qualquer outro qualificativo. A
transferência é classicamente reconhecida como o terreno em que se dá a
problemática de um tratamento psicanalítico, pois são a sua instalação, as
suas modalidades, a sua interpretação e a sua resolução que caracterizam
este.
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TRANSFORMAÇÃO (PIAGET)
Processo
pelo qual as estruturas se constroem a partir dos elementos que as
constituem.
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TRANSPESSOAIS
Impulsos
ou funções psíquicas que englobam e superam as funções e impulsos de
pessoalização do psiquismo; funções que permitem ao psiquismo humano
relacionar-se com o Todo que o rodeia, através de mecanismos de percepção que
desafiam os conceitos tradicionais de espaço, tempo e matéria.
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TRAUMA
Acontecimento
da vida do sujeito que se define pela sua intensidade, pela incapacidade em
que se encontra o sujeito de reagir a ele de forma adequada, pelo transtorno
e pelos efeitos patogênicos duradouros que provoca na organização psíquica.
Em termos econômicos, o traumatismo caracteriza-se por um afluxo de
excitações que é excessivo em relação à tolerância do sujeito e à sua
capacidade de dominar e de elaborar psiquicamente estas excitações.
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ZONA
ERÓGENA
Qualquer região do revestimento
cutâneo-mucoso suscetível de tornar sede de uma excitação de tipo sexual. De
forma mais específica, certas regiões que são funcionalmente sedes dessa excitação:
zona oral, anal, uretro-genital, mamilo.
Fonte: http://www.psicopedagogia.com.br