sábado, 2 de julho de 2011

Método Glenn Doman


Método estimula potencial de aprendizado das crianças desde os primeiros meses de vida
Eles não sabem nem falar, mas já conhecem cores, números e mestres da música como Mozart e Beethoven. Na aula de artes, não aprendem a desenhar montanhas, sol ou o arco-íris. São apresentados a obras de Athos Bulcão, Van Gogh e Leonardo da Vinci. Assim é a rotina das crianças no Centro SEI de Inteligência Infantil, uma escola no Lago Sul que tem uma proposta educacional diferente.
O centro aplica o método desenvolvido na década de 50 por Glenn Doman, fundador e presidente dos Institutos para o Desenvolvimento do Potencial da Filadélfia (EUA). A idéia é fornecer estímulos para permitir que as crianças de zero a seis anos consigam progredir mais rapidamente e com qualidade.
Os bebês, por exemplo, têm memória fotográfica de dar inveja a muito marmanjo. Se bem estimulados, são capazes de reconhecer 99 imagens em 100, aos seis meses. Precisando apenas de um segundo para acessar cada lembrança. Isso porque, é nessa idade que o cérebro do ser humano mais se desenvolve - aos seis meses, mede 25 cm; com dois anos, dobra de tamanho; e com 21 anos tem apenas cinco centímetros a mais, medindo 55 cm.
Ao sair da maternidade, o cérebro do bebê já possui cerca de 100 bilhões de neurônios e aproximadamente duas mil ligações neuronais. Número que é igual para todo mundo. Leva vantagem quem formar mais redes durante os três primeiros anos de vida. 'Quanto mais informações forem passadas, melhor vai ser para a criança. As células se multiplicam e os neurônios se ramificam trazendo mais caminhos para que os dados sejam passados rapidamente', explica a pianista Anna Demathei, que há cinco anos trouxe o método americano para o Brasil e ensina 60 crianças.
Não é por menos que os alunos do Centro SEI passam pela pré-alfabetização aos 2 anos, aprendem a ler aos 4 anos, e, aos 6 anos, escrevem cursivamente. São pequenos prodígios como Larissa de Souza Zeredo, de seis meses, que já sabe Matemática. Quando a professora pede para apontar o número correto, ela não hesita. E o mais impressionante, nunca erra. Valenthina Lucas de Paula Aureliano, 4 anos, é aluna da escola há apenas cinco meses e já conhece as letras e números, inclusive em inglês. 'Já sei contar até muito e sei ler um pouco', resume a garota. Ela foi a personagem principal do musical apresentado pelos alunos da escola em homenagem ao Dia das Mães. No CD gravado com composições da professora, Valenthina interpretou 'Patinho Feliz', a faixa 17. Apesar do desenvolvimento impressionante das crianças, Anna Demathei enfatiza que a idéia não é formar gênios. 'Eles ficam com o QI mais alto, é verdade. Mas não são superdotados. São crianças normais que gostam de brincar como qualquer outra', esclarece a professora. O segredo, segundo Anna Demathei, é fazer com que eles gostem de aprender e vejam a escola como prazer, e não como obrigação.


O Método Glenn Doman


O método Glenn Doman começou a ser desenvolvido apenas em crianças portadoras de necessidades especiais. Para entender melhor o desempenho das crianças deficientes, a equipe estudou a fundo o desenvolvimento de crianças normais. Eles descobriram que o desenvolvimento infantil sempre passa por determinados estágios. Outra descoberta foi que o crescimento é dividido em duas partes: sensorial (visão, audição e tato) e motor. Foi, então, estabelecido o Perfil de Desenvolvimento do Instituto Glenn Doman que indica os estágios de desenvolvimento cerebral entre zero e seis anos. Este perfil possui sete níveis.
Um destaque do método são os 'bits of intelligence' (pedaços de inteligência), cartazes que contêm imagens. Eles são utilizados para passar informações sobre uma imagem que é mostrada em um curto espaço de tempo. Com a imagem de um animal, são passadas informações sobre seu tamanho, família, população e habitat, por exemplo. Os bits abrangem diversos temas, como árvores, mamíferos, aves, pintores renascentistas, inventores, compositores, minerais e obras de arte.

fonte: Jornal de Brasília (infelizmente não tenho a fonte completa) mas achei esse artigo muito interessante.

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