quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Brasil é o 8º país com mais adultos analfabetos, aponta Unesco




Do total de 774 milhões de adultos analfabetos no mundo, 72% deles estão em dez países, entre eles o Brasil.
A Índia lidera a lista, com um total de 287 milhões, seguido de China e Paquistão. O Brasil ocupa o oitavo lugar.
Os dados fazem parte de relatório divulgado pela Unesco sobre seis metas para melhorar a educação até 2015.
Em 2000, 164 países assumiram o compromisso e desde então são monitorados pela ONU (Organização das Nações Unidas). O documento, que será lançado hoje em Brasília e em Adis Adeba (Etiópia), mostra avanços na área, mas aponta "lentidão nesse progresso" -na última década, o número de adultos analfabetos caiu apenas 1%.
Segundo o Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) de 2012, o Brasil tem 13,2 milhões de analfabetos com 15 anos ou mais.
A secretária de educação continuada e alfabetização do Ministério da Educação, Macaé dos Santos, diz que há concentração de analfabetos entre idosos, principalmente em municípios pequenos.
"As taxas de analfabetismo têm caído entre a população mais jovem, [mas] o desafio ainda nos preocupa."
O relatório elogia iniciativas do governo, como o Ideb, indicador de qualidade da educação básica no país. No documento, ele é indicado como "ferramenta-chave" para estratégias na área. 



sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

EDUCAÇÃO NO BRASIL

 Por: Andréa Guimarães

O Brasil ocupa o 53º lugar em educação, entre 65 países avaliados (PISA). Mesmo com o programa social que incentivou a matrícula de 98% de crianças entre 6 e 12 anos, 731 mil crianças ainda estão fora da escola (IBGE). O analfabetismo funcional de pessoas entre 15 e 64 anos foi registrado em 28% no ano de 2009 (IBOPE); 34% dos alunos que chegam ao 5º ano de escolarização ainda não conseguem ler (Todos pela Educação); 20% dos jovens que concluem o ensino fundamental, e que moram nas grandes cidades, não dominam o uso da leitura e da escrita (Todos pela Educação). Professores recebem menos que o piso salarial (et. al., na mídia). 

 Não podemos negar que a Educação no Brasil teve avanços significativos a partir dos anos 90. Podemos citar: a universalização do ensino obrigatório (educação básica), a reestruturação e expansão do Ensino Médio, o crescimento do Ensino Superior, e atualmente as mudanças no cenário da Educação Infantil com a mudança da Emenda Constitucional nº 59, de 11 de novembro de 2009 que dispõe em seu Art. 208 sobre a obrigatoriedade e gratuidade da Educação básica dos 04 (quatro) aos 17 (dezessete) anos de idade, assegurando inclusive sua oferta gratuita para todos os que a ela não tiveram acesso na idade própria. Não podemos negar também que houve um aumento dos recursos financeiros para esta área. 

 Contudo, mesmo com todos estes avanços não podemos nos alegrar, pois, afinal o Brasil é um dos países que ocupa uma das posições mais baixas entre os países avaliados pelo Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa). O Governo está incentivando a universalização da Educação em todos os níveis, deste a Educação Infantil à Educação Superior, mas não está se preocupando ou se preocupando muito pouco com a qualidade do ensino, fato constatado pelo grande número de alunos que concluem o ensino fundamental sem dominar o uso da leitura e da escrita. Grande também é o numero de analfabetos funcionais. O Brasil tem 33 milhões de analfabetos funcionais (cerca de 18% da população), ou seja, pessoas com menos de quatro anos de estudo, e 16 milhões de pessoas com mais de 15 anos que ainda não foram alfabetizadas. Os dados são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 

Para mudar esta estatística não basta o governo apenas incentivar a universalização do ensino, mas sim investir para que o ensino tenha qualidade. 

Um ensino de qualidade só acontecerá quando houver uma politica que valorize profissional da educação, promovendo uma remuneração digna, promovendo e incentivando sua formação e capacitação e melhorando as condições de trabalho em sala de aula.



 “A educação é um fator primordial na qualidade de vida, é um instrumento fundamental na formação de um povo. Nosso país somente será uma nação quando os nossos governantes se conscientizarem de que um futuro promissor está intimamente ligado a uma educação digna e de qualidade”. 





 REFERÊNCIAS


 Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, http://www.ibge.gov.br/home/ Acesso em: 22 nov. 2013. 

Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira, http://portal.inep.gov.br/pisa-em-foco Acesso em: 22 nov. 2013.


 Andréa Guimarães - Pedagogia - Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, Pós graduada em Psicopedagogia Clínica e Institucional, Supervisão Escolar e Neurociência pela Faculdade ISEIB. E-mail: andreapguimaraes@gmail.com





segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Escola e pais, uma parceria

Por: Andréa Guimarães


Escola e pais, uma parceria

“Toda pessoa tem o direito a educação, é evidente que os pais também possuem o direito de serem senão educados ou mesmo informados no tocante a melhor educação a ser proporcionada a seus filhos” (Piaget, Revista mundo jovem apud, 2007 p.50).

Todo educador sabe da importância da participação dos pais na vida escolar do seu filho. Para que o aluno tenha um bom desempenho escolar é necessário que o professor busque a cooperação dos pais.

Silva (1996) argumenta que a comunidade tem um papel importante na construção da autonomia da escola pública, porque essa ocorrerá na medida em que a escola esteja a serviço dos interesses autênticos da população.

Paro (2003), por outro lado, argumenta que a ausência da comunidade na escola pública torna mais difícil a avaliação do ensino oferecido. Os pais e os alunos, como usuários da escola, são capazes de apontar problemas e dar sugestões para a resolução dos mesmos. Embora o autor considere que a simples execução de tarefas (participar na organização de festas, rifas,etc.) possa ser o início de um processo de participação mais crítica na escola, argumenta que é necessário efetivar a partilha do poder, possibilitando à comunidade participar na tomada de decisões.

É comprovado que a criança que tem uma participação da família de forma mais direta e efetiva no cotidiano escolar, apresenta um desempenho escolar mais satisfatório em relação a aquela criança em que os pais não participam efetivamente.

As escolas devem repensar o papel que elas possuem na construção dessa parceria, levando em conta a necessidade da participação da família no âmbito escolar em todos os momentos. Pais e alunos, como usuários da escola, são capazes de apontar problemas e dar sugestões para a resolução dos mesmos. A escola deve abolir essa prática de chamar os pais somente em reuniões para entrega dos boletins, para tratar dos problemas de indisciplinas e quando for de seu interesse para que os pais e a comunidade escolar participem de festas e eventos em que irão “contribuir financeiramente” para a instituição escolar.

Ouço muito os professores e gestores reclamarem, dizendo que os pais são ausentes e que estão repassando para escola suas responsabilidades.

Temos que concordar que a atuação dos pais na escola é realmente bem rara. De acordo com os resultados de uma pesquisa realizada pelo Observatório do Universo Escolar. A instituição, um braço do Instituto La Fabbrica do Brasil, parceira do Ministério da Educação, ouviu mais de 100 pais e educadores da rede pública e privada de todo país e constatou que só 13% das escolas públicas mantêm um relacionamento próximo com a família. Por outro lado, 43,7% dos pais de alunos da rede pública acreditam que, se fossem promovidos mais encontros e palestras interessantes, haveria maior integração com a escola.
Será que as escolas públicas no Brasil, realmente dão abertura para os pais participarem efetivamente da vida escolar de seus filhos? 

O interesse e participação familiar são fundamentais. A escola necessita saber que é uma instituição que completa a família, e que ambos precisam ser um lugar agradável e afetivo para os alunos/filhos. Os pais e a escola devem ter princípios muitos próximos para o benefício do filho/aluno (Tiba, 1996 pág.140)



REFERÊNCIAS 

Tiba, Içami. Disciplina; limite na medida certa 41ª Ed. São Paulo; Gente, 1996 240p.
  
PIAGET’I. Para onde vai a educação. José OlympisEd.15ª edição. Rio de Janeiro, 1972/2000

ALTHUON, Beate G. Reunião de Pais: Sofrimento ou Prazer. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2003.

CAJAMAR EM VERSO E PROSA. Projeto estimula a participação dos pais na escola. Cajamar, SP, novembro de 2008. www.cajamar.sp.gov.br/educação Acesso em 19 jan 2014.

PARO, Vítor. Gestão Democrática da escola Pública. São Paulo: Ática, 2003.

__________; Qualidade do Ensino: A Contribuição dos Pais. São Paulo: Xamã, 2003.


PEREZ, Márcia Argenti. Como atrair os pais para a Escola. In: Revista Escola. São Paulo: Abril, 2003.

PISANI, Eliane. Porque a Família deve participar da Escola. In; Rádio pela Infância.



Dicas!!!


Como participar da vida escolar de seus filhos
Pais,


·         Compareça na Escola sempre que forem chamados ou por iniciativa própria;

·         Procure conhecer as regras e normas da Escola e leve seu filho a respeitá-lás;

·         Participe das reuniões;

·         Participe ativamente e auxilie nas atividades extracurriculares de seu filho;

·         Incentive hábito da leitura;

·         Proporcione um local adequado em casa para que a criança possa estudar e fazer os trabalhos de casa;

·         Estabeleça um acordo com a criança, um horário para a realização dos trabalhos escolares;

·         Procure manter a assiduidade e pontualidade da criança às aulas;

·         Incentive a criança a participar das atividades promovidas pela Escola;

·         Ajude a criança a organizar-se nas atividades escolares para torná-la mais independente e segura de si;

·         Mostre interesse em tudo o que a criança realiza, incentiva-a nas pesquisas e esclareça suas dúvidas, sem, no entanto, fazer os trabalhos e Para Casa para ela;

·         Favorecer o desenvolvimento da criança de acordo com sua capacidade, não faça comparações com irmãos, colegas, etc.,mas estimula-a a superar-se;

·         Crie um ambiente positivo.

Andréa Guimarães - Pedagogia - Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, Pós graduada em Psicopedagogia Clínica e Institucional, Supervisão Escolar e Neurociência pela Faculdade ISEIB. E-mail: andreapguimaraes@gmail.com


domingo, 19 de janeiro de 2014

VOLTA ÀS AULAS

VOLTA ÀS AULAS


 
Primeiro dia de aula.

Um dia de expectativas para os alunos e professores. Data em que evidência a troca de alegria, ansiedade manifestada pelo reencontro ou encontro para os novatos. Muitos alunos se sentem um pouco inseguros no inicio, afinal todos estão ansiosos em conhecer seus futuros colegas, amigos e o novo professor.
O papel do professor é fundamental nesse primeiro momento, visto que é neste dia que o professor irá ter a primeira impressão de sua turma, este é o momento apropriado para estabelecer e fortalecer os vínculos afetivos que podem contribuir para que o processo ensino-aprendizagem aconteça de forma prazerosa, pois todos ali irão compartilhar um ano de troca de aprendizagem e experiências.
Neste dia o professor deve procurar preparar uma aula especial, com momentos de descontração. É nesse dia em que o professor irá apresentar sua metodologia, sua proposta, seus objetivos de estudos. É muito importante que o professor saiba ouvir e promover um diálogo entre a turma para que os mesmos coloquem seus pontos de vista e que juntos, professores e alunos possam construir suas regras e combinados, enfim, criarem um elo de comprometimento e respeito entre todos. O aluno deve sentir que ele faz parte do espaço escolar, deve sentir querido, seguro, pois a aprendizagem se dá na relação entre as pessoas.


Dicas!!!



É! As férias estão chegando ao fim e logo, logo vamos iniciar mais um ano letivo. Está na hora de começar preparar uma aula bem legal para receber nossos alunos.

Uma sugestão bem divertida é fazer uma dinâmica de grupo para integrar alunos e professores, promover a apresentação da turma e estimular os laços de amizade.
Abaixo eu vou postar duas dinâmicas para compartilhar com vocês.

1-    Dinâmica: Memorização de nomes

Objetivo: Promover a apresentação entre os participantes, possibilitando a memorização dos respectivos nomes e promovendo a socialização, integração e um relacionamento amistoso.
Início da Dinâmica
      ·         Formar uma roda, tomando o cuidado de verificar se todas as crianças estão sendo vistas pelos demais colegas.
        ·         Combinar com o grupo para que lado a roda irá girar.
        ·         O professor começa com a apresentação e depois pede que os alunos se apresentem da seguinte maneira.
Eu sou... a (o) (Andréa) e você, quem é?
(O professor inicia a atividade se apresentando e passará a vez para cada aluno. Por exemplo: "Eu sou João, e você, quem é?" "Eu sou Márcia, e você, quem é?" "Eu sou Lívia, e você quem é?").
Uma outa opção é falar a frase:
 "Sou eu fulano (Andréa), que vim para ficar; sou eu, fulano (João), que vim participar." É importante que cada um fale o seu nome, pois este simples exercício trabalha a autoestima.



2-    Dinâmica: O seu rei mandou... (Abraçando amigos)

Forme uma roda. Colocar uma música de fundo bem agradável. Informe os alunos que eles devem ficar atentos aos comandos.
O professor irá dizer: Boca de forno, os alunos respondem (forno) – Professor - Abacaxi (alunos - xi) maracujá (alunos - já). Professor: o seu rei mandou "Abraçar de três" e todos começam a se abraçar em grupo de três; "abraço de cinco", "abraço de um", "abraço de todo mundo." “abraçar só meninas”, “só meninos”, “abraçar a professora e assim por diante”. Use a criatividade. É importante que o educador esteja atento para que todos participem.

3 - Dica de música para os primeiros dias de aula

Uma dica legal de música a ser trabalhada com os alunos é a música do professor: Éliton Rufino Seára de Itajaí/SC. Música: "Meu amigo eu vou respeitar"
Através da música será trabalhado o respeito entre os colegas e professores, a socialização, a integração da turma, etc.

4 - Atividades para os primeiros dias de aula










5-  SEQUÊNCIA DIDÁTICA: O COELHINHO QUE NÃO QUERIA ESTUDAR

Objetivos 
-  Estimular o gosto pela leitura.
- Explorar a Oralidade.
- Distinguir letras de números e outros sinais gráficos.

- Desenvolver atitudes de convivênvia e respeito. 


Conteúdos
- Práticas de leitura e escrita. 
- Apropriação do Sistema de escrita. 

- Compreensão e direção convencional da escrita.
- Interpretação Oral


Ano:
1º ANO 
Tempo estimado 
Dez aulas. 
Material necessário 
Folhas de sulfite, lápis preto, borracha, lápis de colorir, atividades xerocadas, tesoura, cola.
Avaliação

A avaliação se dará a partir de observações do desempenho, interesse e participação dos alunos nas atividades propostas.


História:
O COELHINHO QUE NÃO QUERIA ESTUDAR
Desenvolvimento 


1º momento:

Levantamento de hipóteses
- Apresentar o título. Sugestões: escrever no quadro ou num cartaz, tiras de papel com ilustrações...
- Onde vocês imaginam que acontece a história?
- Irá contar história sobre quem?
_ Na opinião de vocês porquê o Coelhinho não queria estudar?
- Será que terá outros personagens na história? Quais seriam (anotar no quadro as sugestões)
- O que imaginam que irá acontecer com o coelho?
- Será que no final da história o coelhinho vai querer ir à escola? 

2º momento:
- Contação da história;

O COELHINHO QUE NÃO QUERIA ESTUDAR
Personagens: Coelhinho Juquinha, coelhinhos irmãos de Juquinha, tio Coelho, pássaro mensageiro, coelhinha e vários animaizinhos da floresta.

*Caracterizar as crianças; escolher um narrador. 


Na floresta, todos os filhotes de animais iam à escola. Só um ficava em casa, o coelhinho Juquinha.
- Aprender a ler? Para que? Eu não preciso disso, posso muito bem encontrar cenouras sem saber ler. Eu vou é me divertir.
Todos os animaizinhos tinham ido à escola, Juquinha resolveu distrair-se e pensou:
- Vou à casa do tio Coelho ouvir histórias.
Juquinha chegou à casa do tio Coelho, bateu... Chamou... Chamou, ninguém respondeu. Tio Coelho tinha deixado um aviso na porta, mas Juquinha não sabia ler e pensou:
- Com certeza tio Coelho foi fazer alguma visita. Vou embora.
Aborrecido por não ter encontrado o tio em casa, e cansado de tanto andar, Juquinha com surpresa avista o tio.
- Estou vindo de sua casa, tio Coelho. Que pena o senhor ter ido fazer visita justamente hoje.
- Fazer visitas? Você não leu o aviso que coloquei na porta?
Juquinha ficou muito desapontado e não respondeu. Tio Coelho se lembrou de que ele não sabia ler e explicou:
- Pois o aviso dizia: volto já, sente-se e espere um pouco.
- Ah! Então é isso que os avisos dizem. Pois já sei, agora aprendi.
No dia seguinte Juquinha foi à casa do senhor João de Barro conversar um pouco. Seu João de Barro não estava. Mas, bem embaixo de sua casa, havia uma cadeira com um aviso.
- Agora, já sei ler avisos. Senhor João de Barro volta já, vou sentar e esperar um pouco. Que horror! Sujei-me todo de tinta, por que não me avisaram?
Um pássaro mensageiro que passava disse: 
- Que é isto, Juquinha? Você não viu o aviso sobre a cadeira? Ah! Você não sabe ler, não é? Este papel na cadeira diz: tinta fresca.
- Como eu me enganei, mas agora eu não me engano mais. Já sei tudo sobre avisos.
Juquinha foi embora. Quando ele chegou em sua casa, viu a caixa do correio aberta. Dentro dela havia um papel.
- Já sei, não devo chegar perto da caixa, ela foi pintada de novo, aquele papel diz: tinta fresca. Vou passar bem longe.
No dia seguinte, Juquinha notou um movimento diferente. Parecia que estava acontecendo alguma coisa fora do comum. Havia muitos animaizinhos passando na rua. Eles não tinham ido à escola, carregavam doces, balas, bombons e salgados. Juquinha resolveu ir ver aonde eles iam e começou a acompanhá-los às escondidas. Os animais estavam parando no meio da floresta. Debaixo de uma árvore, colocavam os doces, salgados e bebidas.
- Um piquenique! E não me convidaram!
A coelhinha sua amiga viu Juquinha chorando e lhe perguntou:
- Por que você está chorando, Juquinha?
- Eu não fui convidado para o piquenique, ninguém se lembrou de mim.
- Lembraram sim, Juquinha. Eu vi o carteiro colocando o convite na caixa do correio de sua casa.
- Então aquilo era um convite? Pensei que fosse um aviso sobre tinta fresca.
- Ora Juquinha, que vergonha! Você precisa aprender a ler.
- Então eu fui convidado para o piquenique, que bom! Pensei que eles tinham se esquecido de mim, eu preciso aprender a ler, preciso aprender a ler. Amanhã mesmo eu vou começar. Serei o primeiro a chegar à escola.

Após a historia, conversar com os alunos e ver se as hipóteses levantadas se confirmaram e quais das hipóteses mais se aproximaram da história ouvida.
Ø  Reconto
Será que alguém saberia recontar a história que ouviram? Dar a oportunidade dos alunos fazerem o reconto.
Ø  Dar uma folha e pedir que ilustrem a história.

3º momento:

INTERPRETAÇÃO ORAL DA HISTÓRIA
A) QUAL É O TÍTULO DA HISTÓRIA?
B) QUAL O NOME DO COELHINHO QUE NÃO QUERIA ESTUDAR?
C) PARA O COELHINHO JUQUINHA, PORQUE ELE NÃO PRECISAVA IR A ESCOLA?
D) QUAL FOI O 1º PASSEIO DO COELHO JUQUINHA?
E) O QUE O COELHO JUQUINHA FOI FAZER NA CASA DO TIO COELHO?
F) O QUE TINHA NO AVISO DA PORTA DA CASA DO TIO COELHO? PARA QUE SERVEM OS AVISOS? ONDE PODEMOS ENCONTRÁ-LOS?
G) O SEGUNDO PASSEIO DO COELHO JUQUINHA FOI NA CASA DO SENHOR JOÃO DE BARRO. QUE EPISÓDIO ACONTECEU NESTA VISITA? POR QUÊ?
H) O QUE TINHA NO AVISO NA CASA DO SENHOR JOÃO DE BARRO?
I) POR QUE O COELHO JUQUINHA SENTIU NECESSIDADE DE IR À ESCOLA?

-Discutir com alunos ao longo das aulas a importância de se estudar.

_ E vocês? Acham importante vir à escola e estudar? O que esperam aprender aqui na escola esse ano?

Ø  Apresentar um cartaz com um aviso de tinta fresca e pedir que os alunos façam a leitura ou se eles imaginam o que está escrito. Após, fazer a leitura e discutir com eles como poderia ser feito um cartaz com essa informação para quem ainda  não sabe ler.

Ah! E se fossemos todos aqui da sala fazer uma visita ao Senhor João de Barro, será que todos sentariam na cadeira com tinta fresca? Algum de vocês sabe ler?
                              


4º momento:

- Conversar com as crianças sobre a importância da leitura.
- Fazer leitura das placas existente na sala de aula.
- Fazer um passeio pelos diversos ambientes da escola apresentando cada local, as pessoas que ali trabalham, o que fazem, explorar as placas destes locais.

Ø  Construindo e escrevendo uma lista:
- Retornar para sala e fazer uma lista dos locais visitados (ver se neste momento já seria possível registrar no quadro para copiarem) 


5º momento:

Retomar a história do coelhinho que não queria estudar.
- Vamos imaginar que o coelhinho Juquinha chegou à escola e corria o tempo todo, falava alto, brigava com os colegas e mexia em seus materiais, jogava lixo e merenda no chão, em pouco tempo o coelhinho estava sozinho e sem colegas, pois por todos os lados tinham placas de orientações, mas ele não as conhecia.
Ø  Conversar com os alunos sobre a importância das regras de vivência e convivência.
Ø  Construir oralmente e escrever no quadro as regras para o bom convívio com os colega, a professora e no ambiente dentro da sala de aula.
 Anotar as regras e combinados e fazer um cartaz para fixar na sala de aula. Explorar sobre o cartaz, para que serve, onde encontramos para quem é destinado... Solicitar aos alunos sugestões para ilustrar cada regra, assim, os alunos que ainda não sabem ler podem entender as regras e retomá-las sempre que for necessário. “Eleger” as sugestões mais criativas  para ilustrar o cartaz de regras da turma.


6º momento:


Ø  Apresentar um cartaz com letras e outros símbolos gráficos.
O coelho Juquinha escreveu um cartaz e levou para sala:

Coletivamente, vamos colorir no cartaz apenas as letras e formar uma palavra. Professor, escrever a palavra no quadro

COELHINHO

Distribuir uma folha branca e pedir que copiem a palavras.
circular a 1ª letra= c
fazer um x  na última letra.
Colorir cada letra. Quantas letras uso para escrever a palavras? Escreva o numeral na frente.

COELHINHO= 9

Quantos armários tenho na sala? E quantas meninas tem? O carro tem quantas rodas?  O aluno ........... tem quantos anos? Quantos dias tem a semana?
Quando respondo à estas perguntas utilizo letras ou números ?  

Ø  Confeccionar um cartaz de letras e números. Distribuir revistas e jornais e pedir que em grupos recortem letras e números e quando forem colando perguntar que letra é essa, o que posso escrever com ela? Que número é este, o que tem na sala que representa esta quantidade?



Ø  7º momento:
Ø  A primeira coisa que o coelhinho aprendeu que para escrever usamos as letras e que todas as letras que usamos são 26 e elas formam o alfabeto.
Ø  Explorar com os alunos o alfabeto exposto em sala. Cantar musica relacionado com alfabeto.
1 - CIRCULE DE VERDE A LETRA O E DE LARANJA A LETRA E,

COELHO

2 - COMPLETE A PALAVRA COM AS VOGAIS:
A – E – I – O – U
C
L
H


8º momento:

Escrever um cartaz com a letra da música abaixo.
Fazer a leitura da música passando o dedo para que os alunos percebam a orientação da escrita (da esquerda para a direita, de cima para baixo).
Cantar a música com eles.

Pedir que encontrem no cartaz a palavra: ESTUDAR
Com que letra inicia esta palavra e com qual termina, então vamos encontrá-la ?

Mas no cartaz tem duas palavras começadas com a letra E, qual delas seria ESTUDAR?
Escrever no quadro as duas palavras e explorar, questionar, e perguntar como chegaram a conclusão de qual das palavras é. 

MÚSICA:
MAMÃE EU QUERO
MAMÃE EU QUERO
MAMÃE EU QUERO
MAMÃE EU QUERO ESTUDAR.
QUERO BRINCAR, 
LER E ESCREVER
SÓ AQUI NA ESCOLA
É QUE EU VOU APRENDER.


Ø Artes
Confeccionar um coelho com dobradura

9º momento:

Educação Física

BRINCADEIRA:
♥ Hop... Hop... COELHINHO
Preparação: As crianças ficam em círculo e um dos jogadores é escolhido para iniciar o jogo.
Desenrolar: O jogador escolhido andará em volta do círculo batendo nas costa de cada um dos seus componentes dizendo à cada batida a palavra "hop". Irá prosseguindo assim até que escolherá um jogador e quando bater nas suas costas ele dirá a palavra "coelhinho". Neste momento ele sai correndo e o jogador escolhido sai correndo atrás dele. O primeiro jogador estará a salvo se conseguir alcançar o lugar ocupado pelo seu perseguidor antes que este bata nas suas costas dizendo a palavra "hop" . Se isto acontecer o perseguidor começará novamente o jogo girando em torno do círculo e batendo nas costas de cada elemento dizendo a palavra "hop". Caso o perseguidor consiga "pegar" o outro ele voltará ao seu lugar e a criança "pega" repetirá novamente as açôes para nova rodada do jogo...

10º momento:
O coelhinho aprendeu muitas coisas e ficou muito feliz, então decidiu fazer uma festa e convidar todos os amiguinhos da floresta.
Construir com os alunos uma lista dos convidados e escrever no quadro para posteriormente copiarem.
LISTA DE CONVIDADOS

Depois da lista pronta é hora de escrever um convite.
Explorar:
Para que serve o convite, a quem é encaminhado, quais informações deve conter nele...
Agora todos juntos  vamos escrever o convite.






Andréa Guimarães - Pedagogia - Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, Pós graduada em Psicopedagogia Clínica e Institucional, Supervisão Escolar e Neurociência pela Faculdade ISEIB.
E-mail: andreapguimaraes@gmail.com