Autismo
Segundo o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM IV) as características essenciais do autismo são a presença de um desenvolvimento acentuadamente anormal ou prejudicado na interação social e comunicação e um repertório marcantemente restrito de atividades e interesses. As manifestações do transtorno variam imensamente, dependendo do nível de desenvolvimento e idade cronológica do indivíduo.
O autismo é uma síndrome – chamada assim por não ter uma causa definida e sim um conjunto de sintomas – que pode variar do mais grave ao mais brando, atingindo todas as etnias e classes sociais, sendo mais comuns em meninos, que afeta crianças em todo o mundo.
No autismo há um comprometimento no desenvolvimento psiconeurológico e afeta a capacidade da pessoa se comunicar, compreender e falar, afetando seu convívio social de forma global, que varia de acordo com o grau e com o diagnóstico que se realizado precocemente – descoberto com cerca de um até dois anos – poderá ter melhores resultados relacionamentos ao desempenho intelectual.
Por não haver um exame específico que detecte o autismo se demora ainda para realizar um diagnóstico que é realizado com base no comportamento da criança, como por exemplo, pelos seus gestos, postura corporal, dificuldade de interação com o outro, ausência de determinados comportamentos e prevalência de outros.
Não se sabe ao certo a causa específica da doença, alguns apontam a forte influência genética na alteração do funcionamento do cérebro do autista, mas muitas são as teorias e pesquisas que tratam das causas do autismo, por não haver consenso considera-se que o distúrbio autista seja considerado fatorial.
Em virtude da variedade de sintomas relacionados aos diferentes níveis e particularidades de cada autista pode haver diferentes linhas de tratamento especificas para cada caso.
Kelli Cardoso
Psicóloga – CRP 03/IP 7001
Fonte: http://psikellicardoso.wordpress.com/
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